Conforme visto, a cerebralidade pensa a identidade pessoal a partir do cérebro. Essa perspectiva se tornou popular entre diversos filósofos e neurocientistas do século XX, ganhando impulsos com ficções cerebrais e estudos sobre o funcionamento cerebral. Shoemaker (1963), um dos filósofos que discutiram a identidade pessoal a partir da noção de cerebralidade, empreendeu experimentos mentais para discutir a identidade, sendo um deles baseado na ideia de possibilidade de extração e transplante de um cérebro em um corpo diferente. Disserte sobre este experimento mental de Shoemaker e destaque, também, a principal crítica que tal visão recebeu.