Fique em casa: mostra on-line exibe animações nacionais, incluindo curta de Alê Abreu Programação gratuita no site do Itaú Cultural traz filmes produzidos desde os anos 1980

Se a única coisa que pipoca na sua cabeça quando o assunto é animação são os filmes dos estúdios Disney e Pixar, a mostra Álbum animado de bestiários pode expandir seus horizontes.
Indicada para todos os públicos, a programação gratuita promovida pelo Itaú Cultural no site , estre este sábado (11) e 30 de julho, inclui dez filmes de animação produzidos no Brasil desde os anos 1980 até hoje.
São três longas e sete curtas gravados com técnicas variadas, como 3D e stop-motion, e cujas histórias misturam elementos fantásticos e situações cotidianas. O nome da mostra usa o termo “bestiário”, que costumava ser usado para designar o mundo animal, para indicar a temática das produções.
Representam os longas Boi Aruá (1985), de Chico Liberato, que faz referência à cultura nordestina e conta a história de um fazendeiro que tenta capturar um boi misterioso, e Brasil animado (2011), de Mariana Caltabiano, sobre dois cães com personalidades distintas unidos na busca pela árvore mais antiga do país. O filme foi o primeiro longa-metragem de animação brasileiro dirigido por uma mulher.
O premiado Tito e os pássaros (2019), de Marcos Magalhães, sobre um gato que precisa tomar refrigerante porque seu leite acabou; Passo (2007), de Alê de Abreu, criador de O menino e o mundo, que apresenta a história de um pássaro enjaulado para falar de desejos e liberdade; e Poética de barro (2019), de Giuliana Danza, que narra em stop-motion a saga de uma criatura de barro que precisa enfrentar as dificuldades da vida.

TELES, Isabel. Fique em casa: mostra on-line exibe animações nacionais, incluindo curta de Alê Abreu. Folha de S. Paulo, São Paulo, 10 jul. 2020.

Quais filmes compuseram a mostra e do que eles tratam?