1) alinha-se a uma concepção socioantropológica da surdez aquele que defende:

escolha uma:
a. o aprendizado escolar viabilizado de forma bilíngue, contemplando a libras como primeira língua.
b. o uso combinado de diversos recursos para a comunicação com os surdos.
c. a proibição da língua de sinais no desenvolvimento linguístico das pessoas surdas.
d. que independente do meio pelo qual o surdo se comunique, o importante é conseguir se expressar.
e. o tratamento da deficiência auditiva, exclusivamente, pela oralidade.

2)" particularmente eu não gosto desse termo deficiente, é uma palavra pesada para eles e eles não são isso, a gente fala deficiente uma pessoa que é incapaz, uma coisa muito pesada eu prefiro falar que é surdo e ponto né, não ficar prolongando, porque eles são capazes de tudo (m6)." (paiva e silva; pereira; zanolli; 2007, p. 282).

o trecho apresentado se refere à fala da mãe de uma criança surda sobre seu filho. sobre a concepção de surdez assumida por essa mãe, é possível afirmar que:

escolha uma:
a. é socioantropológica, pois não concebe a surdez como deficiência.
b. é clínico-patológica, pois concebe a surdez como uma diferença linguística.
c. não está diretamente relacionada a uma concepção teórico-crítica da surdez.
d. é clínico-patológica, pois se alinha a uma abordagem bilíngue.
e. é socioantropológica, pois se alinha a uma abordagem oralista.

3): "nessa concepção de surdez, a linguagem oral é vista como imprescindível para o desenvolvimento cognitivo, social, afetivo-emocional e linguístico do surdo. a educação converte-se em terapêutica (reparadora e corretiva), e o objetivo do currículo escolar passa a ser dar ao sujeito o que lhe falta –a audição –e sua consequência mais visível –a fala" (choi et al., 2011; p. 21).

sobre a frase acima, é correto afirmar que:

escolha uma:
a. descreve uma concepção socioantropológica, pois está preocupada com o desenvolvimento cognitivo, social, afetivo-emocional e linguístico do surdo.
b. descreve uma concepção patológica, pois adota um olhar sobre a surdez como minoria linguística, contemplando um currículo escolar adequado a esse grupo.
c. descreve uma concepção patológica, pois compreende o sujeito surdo como bilíngue e bicultural.
d. descreve uma concepção patológica, pois visa à normalização das pessoas surdas, abordando de forma reparadora e corretiva a falta da audição, ou seja, a deficiência.
e. descreve uma concepção socioantropológica, pois rejeita termos ligados à área médica como "paciente", "deficiência auditiva", "tratamento" ou "reabilitação".