O texto começa relatando o que é História e suas principais ca...
O texto começa relatando o que é História e suas principais características, metodologia de pesquisa, processo de análise e entre outros fatores que a definem como historiografia. Explicite como o autor caracteriza a História.
UMA REFLEXÃO SOBRE HISTÓRIA E FONTES HISTÓRICAS
Definir História é muito difícil. Muitas das definições podem ser sintetizadas dizendo que História é a narrativa
de fatos, datas e nomes associados à geração, à organização intelectual e social e à transmissão e difusão
do conhecimento em várias culturas ao longo da evolução da humanidade. Os estudos de História
dependem, fundamentalmente, do reconhecimento do interesse sobre fatos e, consequentemente, sobre as
datas, personalidades e interpretação relativas a esses fatos. Esse reconhecimento depende da
identificação do objeto de interesse. Uma vez identificados os objetos de interesse, a relação de fatos, datas
e nomes depende de registros, que podem ser de natureza muito diversa, como memórias, práticas,
monumentos e artefatos, escritos e documentos. Essas são as chamadas fontes históricas. A análise e a
interpretação das fontes históricas dependem de uma ideologia e de uma metodologia de recuperação e
análise dessas fontes. O conjunto dessas metodologias, não só sua análise, mas também a identificação e
recuperação de fontes, é o que se chama historiografia. Obviamente, a historiografia reflete uma postura,
na verdade uma ideologia de suporte ao historiador. A História da Ciência não é diferente. Tem analisado,
prioritariamente, teorias e estruturas de conhecimento e processos, algumas vezes destacando conflitos
entre teorias concorrentes. Indivíduos são reconhecidos a posteriori em consequência do prestígio adquirido
na elaboração de teorias que tiveram sucesso. Há algum espaço para o reconhecimento de ideias e atores
concorrentes, sempre com o objetivo de ressaltar os agentes e argumentos vencedores.
O workshop “Baleia é peixe ou não é peixe” foi apresentado na II Jornada de História da Ciência e Ensino, realizado
de 23 a 25 de julho de 2009.
UMA REFLEXÃO SOBRE HISTÓRIA E FONTES HISTÓRICAS
Definir História é muito difícil. Muitas das definições podem ser sintetizadas dizendo que História é a narrativa
de fatos, datas e nomes associados à geração, à organização intelectual e social e à transmissão e difusão
do conhecimento em várias culturas ao longo da evolução da humanidade. Os estudos de História
dependem, fundamentalmente, do reconhecimento do interesse sobre fatos e, consequentemente, sobre as
datas, personalidades e interpretação relativas a esses fatos. Esse reconhecimento depende da
identificação do objeto de interesse. Uma vez identificados os objetos de interesse, a relação de fatos, datas
e nomes depende de registros, que podem ser de natureza muito diversa, como memórias, práticas,
monumentos e artefatos, escritos e documentos. Essas são as chamadas fontes históricas. A análise e a
interpretação das fontes históricas dependem de uma ideologia e de uma metodologia de recuperação e
análise dessas fontes. O conjunto dessas metodologias, não só sua análise, mas também a identificação e
recuperação de fontes, é o que se chama historiografia. Obviamente, a historiografia reflete uma postura,
na verdade uma ideologia de suporte ao historiador. A História da Ciência não é diferente. Tem analisado,
prioritariamente, teorias e estruturas de conhecimento e processos, algumas vezes destacando conflitos
entre teorias concorrentes. Indivíduos são reconhecidos a posteriori em consequência do prestígio adquirido
na elaboração de teorias que tiveram sucesso. Há algum espaço para o reconhecimento de ideias e atores
concorrentes, sempre com o objetivo de ressaltar os agentes e argumentos vencedores.
O workshop “Baleia é peixe ou não é peixe” foi apresentado na II Jornada de História da Ciência e Ensino, realizado
de 23 a 25 de julho de 2009.
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