Uma das principais obras de platão é “o mito da caverna”. nela há ilusão do que os sentidos apontam. as sombras na parede da caverna expressam uma aparência e não a essência do que as movem. o sentido do que vemos não é o que as coisas são. platão considera que há uma lei que move o universo e que somente a sabedoria, a pesquisa, a busca da verdade pode desvendá-la. mas na obra o mito da caverna, há também o dilema de quem desvenda a aparência da existência. aquele que descobre o conhecimento e busca conscientizar os que ainda estão apegados ao mundo das sombras, das aparências, nem sempre são bem vistos. o que justifica esta resistência à verdade?
assinale a alternativa correta.
alternativas

para uma grande parte das pessoas, a verdade pesa. há uma dificuldade de suportar as mudanças que o conhecimento pode trazer. viver no mundo das sombras é, para muitos, o limite de sua consciência. essa questão ainda hoje é uma importante reflexão.

porque a verdade não tem função prática. ter acesso ao conhecimento, a lógica da existência, não gera nenhum benefício à vida em sociedade. logo, temos que considerar que o saber tem função limitada.

para platão, quanto mais se avança com o conhecimento, mais inteligível se torna o filósofo. entre o saber e a loucura há um limite muito tênue. logo, platão defende que o conhecimento deve ser controlado pelo estado.

platão foi muito criticado em atenas por defender o controle do estado sobre a produção do conhecimento. quando foi lançado o "mito da caverna", o filósofo defende em sua conclusão a limitação do número de pessoas que deveriam ter acesso ao livro.

o conhecimento é algo subjetivo. platão defende que o saber não é algo que tenha valor universal. na prática, cada um de nós tem sua verdade e ela nos basta. por isso, o pensador grego era contra a educação das novas gerações por conteúdos predeterminados. ele defendia a educação doméstica